Desabafos...Estados de alma...Pensamentos...Opiniões...Gritos do Ser...Ideias...Sentimentos...Trivialidades...
terça-feira, novembro 28, 2006
Queria banhar-me em águas calmas e azuis... serenas e floridas... afáveis e perfumadas.
Queria bailar num suave ondular... mesclar-me nas pétalas coloridas... ser corpo e flor... gota e lágrima.
segunda-feira, novembro 27, 2006
Pensamento do dia
"Um dia aborrecido, um dia triste, um dia frustante - mas tudo brilha, quando um pequeno ser peludo corre para os nossos braços dizendo-nos o quão feliz está por nos ver chegar a casa."
Pam Brown
domingo, novembro 26, 2006
Homenagem a um poeta
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco.
Mário Cesariny
quinta-feira, novembro 23, 2006
Queres uma fatia de melancia?
Sentir a sua polpa sumarenta, o seu sumo a escorrer pelos lábios, a sua textura macia, o seu gosto suave, o seu aroma fresco... ai, ai! Que saudades do Verão!
quarta-feira, novembro 22, 2006
Era uma vez...
... uma menina que gostava de ir para a floresta encontrar-se com os seus amigos. Todos os dias anseava por aqueles momentos.
Sempre que lá chegava tinha o gato gigante à sua espera para se sentar ao seu lado. Ela, trepava para cima do cogumelo mágico que a afagava com o seu tecido esponjoso e a fazia sentir num trono de sonho. Alguns instantes depois chegavam os animais da floresta que tão bem a entendiam. Cada um se instalava no poiso que mais lhe agradava: num ramo de árvore, numa pedra do caminho, numa folhagem seca ou simplesmente aninhados na vegetação fresca.
Juntos sonhavam com as florestas da fantasia, fechavam os olhos e, num ritual de sentir, deixavam-se levar pelas borboletas-anjo que pairavam no ar num doce bailado de luz.
O coração palpitava num suave bater de sonho e ali eram todos iguais... apenas sentindo a vida no seu maior significado: as árvores eram livres, o vento era melodia, as gotas de chuva eram acordes de embalar, o sol era calor terno e o ar um aroma fresco que os acariciava carinhosamente.
A fantasia unia-os.
Ali eram felizes.
terça-feira, novembro 21, 2006
Pensamento do dia
«Em lugar de "penso, logo existo" empregue o "sinto, e só existo quando sinto, e por sentir, o universo existe"».
Agostinho da Silva
segunda-feira, novembro 20, 2006
Damien Rice
Arranjem um local confortável e encostem-se... depois deixem-se levar ao som desta música fantástica e viajem até onde vos levar a mente...
quinta-feira, novembro 16, 2006
Os cheiros da minha infância
Tive uma infância muito feliz na Alemanha e além de todas as memórias prazerosas que ficaram em mim, quer visuais quer emotivas , também se impregnaram nas minhas recordações cheiros e aromas que me trazem o tempo de menina... que me fazem percorrer quase 2000 kms num palpitar do coração, num ténue pestanejar, num suave respirar... o aroma da relva acabadinha de cortar e o do pão quente acabadinho de sair do forno.A relva do jardim da minha amiga da frente, com quem brincava, rebolava e dava cambalhotas... que bem sabia sentir a relva ainda fresca na nossa pele! O pão quente da padaria lá da rua, sempre que a minha mãe me levava de madrugada enroladinha a um cobertor, para ficar em casa de uma tia enquanto ela ia trabalhar... antes de retomar o sono comia sempre um pãozinho quente... e que bem que me sabia!
Estes são os aromas que me levam longe... e os vossos quais são?
P.S.- Neste post podem ver a variedade de pão que existe nas padarias alemãs!
terça-feira, novembro 14, 2006
Deve chamar-se tristeza
Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.
Fernando Pessoa
segunda-feira, novembro 13, 2006
O que fariam se chegassem a casa e encontrassem este cenário? :o)
Eles são adoráveis mas também fazem das suas...
Eu enchia-o de beijos, mas isso sou eu... ;o)
domingo, novembro 12, 2006
Voltei
Obrigada a todos os que por aqui passaram durante o fim-de-semana e me deixaram um miminho. Gosto muito de vocês!
Desejo-vos uma óptima semana... espero que sejam felizes! :o)
sexta-feira, novembro 10, 2006
Vou voar...
... até à minha terra e aterro aqui outra vez no Domingo à noite!
Bom fim-de-semana e beijinho "hindyado"! :o)
quinta-feira, novembro 09, 2006
Acende-me
Acende esta chama
como só tu sabes!
Uma gota de suor
transformada em fogo
para nos queimarmos
até ao extinguir desta quimera.
Acende-me e arde em mim!
como só tu sabes!
Uma gota de suor
transformada em fogo
para nos queimarmos
até ao extinguir desta quimera.
Acende-me e arde em mim!
(Publicado também no Lirismo Minimalista.)
quarta-feira, novembro 08, 2006
Lura
Ritmos sensuais numa voz quente para dar calor a estes dias outonais!
terça-feira, novembro 07, 2006
Hoje é um novo dia, um dia em que me revejo nas águas deste lago... Vou saltitanto pelos nenúfares da vida, cada dia numa folha nova, balançando na ondulação que, de quando em vez, me brinda com uma flor no meio deste imenso lago...Hoje que é o amanhã de ontem, é um novo dia...
segunda-feira, novembro 06, 2006
Que título dariam a esta imagem?
Olá amigos! Cá estou pronta para mais uma semana e desta vez começo com um desafio a todos vocês que por aqui passam...
Vou gostar de saber até onde vai a vossa criatividade!
Beijinhos e boa semana! :o)
sexta-feira, novembro 03, 2006
Vou remar...
... até ao meu mar, por entre as linhas de água que ondulam ao sabor do tempo...
Vou remar e volto no Domingo à noite!
Bom fim-de-semana e beijinhos "hindyados"! :o)
quinta-feira, novembro 02, 2006
Faz de conta
Faz de conta que sou abelha.
Eu serei a flor mais bela.
Faz de conta que sou cardo.
Eu serei somente orvalho.
Faz de conta que sou potro.
Eu serei sombra em Agosto.
Faz de conta que sou choupo.
Eu serei pássaro louco,
pássaro voando e voando
sobre ti vezes sem conta.
Faz de conta, faz de conta.
Eugénio de Andrade