Eternidade Disfarçada
Horas, dias, meses,
Talvez até anos passaram...
Esperando por ti, pelo teu sorriso, pelo teu embaraço,
Pelas tuas mãos, lisas e macias, pelo teu abraço.
Aqui estou, sentado, sem a tua presença,
Sem o teu olhar, sem as tuas palavras.
Horas, dias, meses, anos, foram passando…
Julgado como um réu,
Indefeso, embargado, por fim condenado, contemplei o céu,
As estrelas, os astros, a aurora boreal.
E lembrava, e recordava,
Aquele dia passado no areal,
Que te segurei entre os meus braços, pleno de força, arfando,
Sem dar conta que esse momento, agora invocado,
Fora a eternidade, disfarçada de um tempo abstracto.
Seixal, Verão de 2005
Carlos Manuel Valentim (um cota na casa dos trinta)
At 24 maio, 2006 22:00, Brisa Intermitente
Atingiu-me essa questão, que para mim nem tal é, simplesmente é uma razão.
A paixão é sempre uma subida, uma descarga de adrenalina que nos implusiona á vida, mas como tudo (ou quase)acaba...e quando tal acontece, tudo á nossa volta desaparece, nessa queda abismal.
Só o amor nos dá estabilidade, a paixão a complexidade de nos tentar equilibrar
bjs
At 26 maio, 2006 14:33, Pirolito
A paixão não é, não pode ser, nem uma coisa nem outra.
Se a paixão manda parar o tempo, o que é para ela o espaço? Coisa insignificante e desprezível.
A paixão é uma viagem em velocidade warp, numa dimensão sem limites.
A paixão alimenta-nos e consome-nos simultâneamente.
Não é subida nem queda. Quanto muito... será uma viagem vertiginosa em sentido ascendente ou descendente.
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posto assim...nem sei que te diga!
é uma subida vertiginosa, sem duvida, mas essa queda...